quinta-feira, 31 de maio de 2007

Cobalto

O cobalto é um metal duro , ferromagnético, de coloração branca azulada. Sua temperatura de Curie é de 1388 K. Normalmente é encontrado junto com o níquel, e ambos fazem parte dos meteorítos de ferro. É um elemento químico essencial para os mamíferos em pequenas quantidades. O Co-60, um radioisótopo, é um importante traçador e agente no tratamento do câncer

Propiedades

-Nome, símbolo, número:Cobalto, Co, 27
-Densidade, Dureza:8900 kg/m3, 5,0
-Estado da matéria:sólido (ferromagnético)
-Ponto de fusão:1768 K (2723 °F)
-Ponto de ebulição:3200 K (5301 °F)

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobalto#Is.C3.B3topos

**beijos,Vanessinha

domingo, 27 de maio de 2007

Autismo pode estar ligado a contaminação por metais pesados

Amostras de urina de centenas de crianças francesas trouxeram evidências para uma ligação entre autismo e exposição a metais pesados. Se validadas, as descobertas podem determinar que certos casos de autismo poderiam ser tratados com drogas que livram o corpo da contaminação desses metais.

Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são
precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença.

Sabe-se que o autismo tem um número não conhecido de causas genéticas e ambientais. Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, No Reino Unido, disse que achou um desses fatores. "É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos", disse ele à revista New Scientist.

Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.

Os pesquisadores conseguiram restaurar a concentração normal de porphyrin em 12 crianças através de um tratamento com drogas que elimina os metais pesasdos do organismo. Ainda não está provada uma melhora dos sintomas das crianças com autismo através deste tratamento, mas Lathe cita que as drogas pode ter um efeito benéfico.

http://tc.ciadocha.com/noticia_detalhe.asp?cod=1516

Beijos, Nanda Pinha

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Doenças neurólogicas causadas pelos metais pesados

Há muitas razões para alguém ser diagnosticado com o que é frequentemente chamada de “doença de Alzheimer" ou demência;uma dessas causas são os metais pesados,como mercúrio, chumbo (encontrado em chocolates, entre outras coisas) e outros.

Mercúrio:
O chumbo, provavelmente não é o maior culpado da doença de Alzheimer e demência; hoje, o detentor daquele título é, quase com certeza, o mercúrio.
"A máxima quantidade de mercúrio a que as pessoas podem se expor, segundo a Environment Protection Agency - EPA (Agência de Proteção Ambiental) é 5.000 vezes menor do que a quantidade de exposição ao chumbo; em outras palavras, a EPA aparentemente considera o mercúrio 5.000 vezes mais tóxico do que o chumbo."
“Marcia Basciano DDS no Encontro Anual da IAOMT San Diego, 1994.”
http://www.whale.to/a/toxic_dentistry.html


Então, de onde vem esse mercúrio?

"Cientistas mostraram que traços de mercúrio podem causar o tipo de dano aos nervos que é característico do dano encontrado na doença de Alzheimer. O nível de exposição ao mercúrio usado no teste estava bem abaixo daqueles níveis encontrados em muitos humanos com obturações de mercúrio/prata dentais de amálgama. A pesquisa conduzida na Faculdade de Medicina da Universidade de Calgary mostrou que a exposição ao mercúrio causou a formação de um novelo neurofibrilar, que é um dos dois marcadores de diagnóstico da doença de Alzheimer. Pesquisa anterior mostrou que o mercúrio pode causar a formação do outro marcador da doença de Alzheimer, ‘placas de amilóide.’ Os cientistas também expuseram os nervos do teste a outros elementos, incluindo alumínio, mas descobriram que somente o mercúrio causava o dano consistente com a doença de Alzheimer.”
http://www.whale.to/m/alzheimers.html
Ou seja,o amálgama dental, as restaurações prateadas que os dentistas usam, é, de longe, o maior culpado pelo envenenamento por mercúrio e a maior razão da doença de Alzheimer e demência no mundo, hoje.


Bom,vou ficando por aqui,até a proxima postagem!
Thaís Azevêdo
Fonte: www.cancertutor.com/Alzheimers/Alzheimers_Port.html

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Contaminando a vida

Minamata, Japão, 1956.
No dia 21 de abril, uma criança com disfunções do sistema nervoso dá entrada no Hospital Shin Nihon Chisso. Logo em seguida, no dia 1o de maio, quatro outros pacientes com sintomas similares aparecem no Centro de Saúde Pública de Kumamoto. Esta última acabou sendo a data oficial da descoberta do Mal de Minamata, doença cerebral causada pela ingestão de mercúrio.

Naquele ano, um comitê especialmente designado para investigar a doença (de causas até então desconhecidas) reconheceu o mal em 56 pessoas. A investigação apontou pacientes das vizinhanças da Baía de Minamata, cujas dietas eram centradas em peixes e frutos do mar. Foram encontrados cristais de mercúrio orgânico nos dejetos da indústria química Chisso. O mercúrio era despejado em um rio que desaguava no mar, o principal fornecedor de alimentos às comunidades da região. A fauna marinha foi intoxicada e, através da comida, o metal altamente tóxico chegou aos organismos humanos.

As mortes e doenças conseqüentes da contaminação por mercúrio em Minamata são exemplos da força tóxica do grupo de elementos químicos conhecidos como metais pesados.

Os metais pesados não podem ser destruídos e são altamente reativos do ponto de vista químico, o que explica a dificuldade de encontrá-los em estado puro na natureza. Normalmente apresentam-se em concentrações muito pequenas, associados a outros elementos químicos, formando minerais em rochas. Quando lançados na água como resíduos industriais, podem ser absorvido pelos tecidos animais e vegetais.

A maioria dos organismos vivos só precisa de alguns poucos metais e em doses muito pequenas. Tão pequenas que costumamos chamá-los de micronutrientes, como é o caso do zinco, do magnésio, do cobalto e do ferro (constituinte da hemoglobina). Estes metais tornam-se tóxicos e perigosos para a saúde humana quando ultrapassam determinadas concentrações-limite.



Gabriella Sodré

fonte:http://www.greenpeace.org.br/toxicos/?conteudo_id=818&sub_campanha=0&img=15

terça-feira, 22 de maio de 2007

O Perigo dos Metais Pesados

O perigo está no solo, na água e no ar. Quando absorvidos pelo ser humano, os metais pesados (elementos de elevado peso molecular) se depositam no tecido ósseo e gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação. Esse processo provoca doenças.
O consumo habitual de água e alimentos - como peixes de água doce ou do mar - contaminados com metais pesados coloca em risco a saúde. As populações que mora em torno das fábricas de baterias artesanais, industriais de cloro-soda que utilizam mercúrio, indústrias navais, siderúrgicas e metalúrgicas correm risco de serem contaminadas.
Os metais pesados são muito usados na indústria e estão em vários produtos. Apresentamos na seguinte tabela os principais metais usados, suas fontes e riscos à saúde.

Paola Souza

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/artigos/metais.html

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Zinco

O zinco (do alemão Zink) é um elemento químico de símbolo Zn , número atômico 30 ( 30 prótons e 30 elétrons ) com massa atómica 65,4 uma. À temperatura ambiente, o zinco encontra-se no estado sólido. Está situado no grupo 12 ( 2 B ) da Classificação Periódica dos Elementos.

O zinco é um elemento químico essencial para as pessoas: intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor e olfato e na síntese do ADN.




fonte: www.wikipedia.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2007

O molibdênio

O molibdênio ou molibdénio (do grego molybdaina, chumbo) é um elemento químico de símbolo Mo de número atômico 42 (42 prótons e 42 elétrons) e de massa atómica igual a 96 uma. À temperatura ambiente, o molibdênio encontra-se no estado sólido.

É um metal de transição encontrado no grupo 6 (6B) da Classificação Periódica dos Elementos. Foi descoberto em 1782 pelo sueco Peter Jacob Hjelm. É um elemento químico essencial sob o ponto de vista biológico, e na industria é muito usado na forma de ligas metálicas, principalmente no aço.

Características principais

O molbdênio é um metal de transição. O metal puro é de coloração branco prateado e muito duro; além disso, tem um dos pontos de fusão mais altos entre todos os elementos puros. Em pequenas quantidades, é aplicado em diversas ligas metálicas de aço para endurece-lo e torná-lo resistente a corrosão. Por outro lado, o molibdênio é o únco metal da segunda série de transição cuja essencialidade é reconhecida do ponto de vista biológico; é encontrado em algumas enzimas com diferentes funções, concretamente em oxotransferases (função de transferência de elétrons ), como por exemplo a xantina oxidase, e na nitrogenase (função de fixação de nitrogênio molecular ).

Propiedades

-Calor específico:250 J/(kg•K)
-Nome, símbolo, número: Molibdênio, Mo, 42
-Série química: Metal de transição
-Grupo, periodo, bloco: 6, 5 , d
-Densidade, dureza:10280 kg/m3, 5,5
-Aparência:Gris metálico
-Estado da matéria: Sólido
-Ponto de fusão: 2896 K
-Ponto de ebulição: 4912 K
-Calor de vaporização: 598 kJ/mol
-Calor de fusão: 32 kJ/mol

Estrôncio

O estrôncio ( de estronciana ) é um elemento químico de símbolo Sr de número atômico 38 ( 38 prótons e 38 elétrons ) e de massa atómica igual a 87,6 u. À temperatura ambiente, o estrôncio encontra-se no estado sólido.

É um metal alcalino-terroso ( do grupo 2 ou 2A ) da Classificação Periódica dos Elementos. Abundante na natureza na forma de sulfatos e carbonatos.

Foi identificado em 1790 por Adair Crawford e isolado , pela primeira vez, por Humphry Davy. Sua principal aplicação é em cristais para tubos de raios catódicos de televisores coloridos.


Características principais

O estrôncio é um metal de coloração prateada brilhante, pouco maleável, que rapidamente se oxida em presença do ar adquirindo uma tonalidade amarelada devido a formação do óxido, por isso deve ser conservado imerso em querosene. Devido à sua elevada reatividade, o metal se encontra na natureza combinado com outros elementos formando compostos. Reage rapidamente com a água libertando hidrogênio para formar o hidróxido.
O metal arde em presença do ar - espontaneamente quando se encontra na forma de pó finamente dividido - com chama vermelha rosada formando óxido e nitreto; como o nitrogênio não reage abaixo da temperatura de 380ºC, forma-se unicamente óxido quando arde a temperatura ambiente. Os sais voláteis de estrôncio produzem uma chama coloração carmim, por isso usados em pirotécnia.
Apresenta três estados alotrópicos com pontos de transição a 235ºC e 540 ºC.

Vanádio

O vanádio (homenagem a deusa Vanadis) é um elemento químico , símbolo V , número atômico 23 ( 23 prótons e 23 elétrons ) de massa atómica 51 u que, nas condições ambientes , é encontrado no estado sólido.

Foi descoberto pelo mineralogista espanhol Andrés Manuel del Río, no México, em 1801, num mineral de chumbo. Em 1830, o sueco Nils Gabriel Sefström descobriu o elemento num óxido que encontrou enquanto trabalhava numa mina de ferro e deu-lhe o nome pelo qual é conhecido atualmente.

Está situado no grupo 5 ( 5B ) da tabela periódica dos elementos. É um metal dúctil , macio e apesar de ser bem mais abundante que o cobre, com uma abundância crustal de 160 ppm, forma poucos minerais. A razão do vanádio formar tão poucos minerais reside no facto de o ião (ion) V3+ ser geoquimicamente semelhante ao ião Fe3+, um ião abundante e constituinte de muitos minerais. Assim, o ião V3+ geralmente substitui o Fe3+ nos minerais (notavelmente na magnetita) em lugar de formar os seus próprios minerais. É, ainda assim, encontrado em diversos minerais, e é empregado principalmente em algumas ligas metálicas

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Metais_pesados

terça-feira, 15 de maio de 2007

Cromo

Nome do elemento: Cromo
Símbolo Químico: Cr
Classificação: Metal de Transição
Estado Físico: Sólido (T=298K)
Origem do nome: Do grego "chroma" que significa cor.
Introdução: O cromo é um metal prateado, brilhante, com grau de dureza elevado e resistente a corrosão. Ele é um metal de transição, pertence ao grupo 6 da tabela periódica e é um dos metais mais importantes desse grupo.
Em 1766, J. G. Lehmann descobriu em Ekateribourg, Sibéria, um novo mineral, descrevendo-o como "nova minera plumbi specie crystallina rubra". Nos trinta anos seguintes, vários pesquisadores fizeram inúmeras suposições sobre a composição deste novo mineral.
Em 1797, Louis-Nicholas Vanquelin na sua publicação "Mémoire sur une nouvelle substance métallique, contenue dans le plomb rouge de Sibérie , et qu’on propose d’appeler chrome", mostrou que o chumbo contido naquela nova, se apresentava como óxido de um novo metal.
O novo elemento foi chamado de cromo (cor), por seus serem coloridos.

Densidade do sólido: 7,140 (g/cm3)
Ponto de Fusão: 2180,0 K
Ponto de Ebulição: 2944,0 K
Onde encontrar: Ele não ocorre livre na natureza, mas somente na forma de seus compostos. Ele é encontrado numa grande variedade de minerais na crosta terrestre. Os dois minerais mais importantes do cromo são:
Crocoíta (PbCrO4), que é um mineral raro, encontrado nas zonas de oxidação dos depósitos de chumbo (Pb). Ele não é suficientemente abundante para ser de valor comercial, sendo entretanto de interesse histórico, devido a descoberta do elemento cromo em sua composição.
Cromita (FeCr2O4), é o principal minério de cromo. Os principais produtores de minério de cromo são a Rússia, África, Filipinas e Turquia.
O Brasil é o líder na América Latina dos depósitos de cromita (FeCr2O4), destacando-se como o maior produtor e detentor das maiores reservas de minério de cromo conhecidas na América do Sul. Estes recursos estão distribuídos em quatro Estados: Bahia, Minas Gerais, Amapá e Goiás.
Embora sem muito destaque, do ponto de vista quantitativo, tem-se referências de pequenos jazidas em São Paulo, Pará e Ceará.
Utilização: - Liga de ferro–cromo, com resistência à altas temperaturas;
- Ligas com resistência à corrosão;
- Ligas com resistência à corrente elétrica;
- Sais de cromo – indústria de tintas;
- Coloração de vidros - cor verde;
- A cromita (FeCr2O4) é usada na fabricação de refratários;
- O dicromato de potássio (K2Cr2O7), como agente oxidante;
- Na indústria têxtil;
- Na fabricação de fitas K7 e VHS.

Fonte: http://www.christus.com.br/infochristus/tabperiodica/elementos/cromo/cromo.htm


Paola Souza

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Metais Pesados

Os Metais Pesados e seus efeitos

Acredita-se que os metais talvez sejam os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso provavelmente tenha sido o início da utilização desse metal pelo homem.
Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A presença de metais muitas vezes está associada à localização geográfica, seja na água ou no solo, e pode ser controlada, limitando o uso de produtos agrícolas e proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados.
Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos.
Os metais são classificados em:
1. elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2. micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3. elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.
Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.A manifestação dos efeitos tóxicos está associada à dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.
As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastrointestinal.
Recentemente, tem sido noticiado na mídia escrita e falada a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.
Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluem o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população. Isso ocorre porque os diques construídos para conter a água contaminada não recebem manutenções periódicas, e dessa forma os terrenos próximos ficam inundados, contaminando a vegetação do mangue.

Os principais metais pesados são os seguintes:

ARSÊNICO (As)

O arsênico é um metal de ocorrência natural, sólido, cristalino, de cor cinza-prateada. Exposto ao ar, perde o brilho e torna-se um sólido amorfo de cor preta. Esse metal é utilizado como agente de fusão para metais pesados, em processos de soldagens e na produção de cristais de silício e germânio. O arsênico é usado na fabricação de munição, ligas e placas de chumbo de baterias elétricas. Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.

No homem produz efeitos nos sistemas respiratório, cardiovascular, nervoso e hematopoiético. No sistema respiratório ocorre irritação com danos nas mucosas nasais, laringe e brônquios. Exposições prolongadas podem provocar perfuração do septo nasal e rouquidão característica e, a longo prazo, insuficiência pulmonar, traqueobronquite e tosse crônica.No sistema cardiovascular são observadas lesões vasculares periféricas e alterações no eletrocardiograma. No sistema nervoso, as alterações observadas são sensoriais e polineuropatias, e no sistema hematopoiético observa-se leucopenia, efeitos cutâneos e hepáticos. Tem sido observada também a relação carcinogênica do arsênico com o câncer de pele e brônquios.

CHUMBO (Pb)

Há mais de 4.000 anos o chumbo é utilizado sob várias formas, principalmente por ser uma fonte de prata.

Os principais usos do chumbo estão relacionados às indústrias extrativa, petrolífera, de baterias, tintas e corantes, cerâmica, cabos, tubulações e munições.O chumbo pode ser incorporado ao cristal na fabricação de copos, jarras e outros utensílios, favorecendo o seu brilho e durabilidade. Assim, pode ser incorporado aos alimentos durante o processo de industrialização ou no preparo doméstico.

Compostos de chumbo são absorvidos por via respiratória e cutânea. O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são considerados órgãos críticos para o chumbo, que interfere nos processos genéticos ou cromossômicos e produz alterações na estabilidade da cromatina em cobaias, inibindo reparo de DNA e agindo como promotor do câncer.

A relação chumbo - síndrome associada ao sistema nervoso central depende do tempo e da especificidade das manifestações. Destaca-se a síndrome encéfalo-polineurítica (alterações sensoriais, perceptuais, e psicomotoras), síndrome astênica (fadiga, dor de cabeça, insônia, distúrbios durante o sono e dores musculares), síndrome renal (nefropatia não específica, proteinúria, aminoacidúria, diminuição da depuração da uréia e do ácido úrico), síndrome do trato gastrointestinal (cólicas, anorexia, desconforto gástrico, constipação ou diarréia) e síndrome hepática (interferência de biotransformação).

CÁDMIO (Cd)

O cádmio é encontrado na natureza quase sempre junto com o zinco, em proporções que variam de 1:100 a 1:1000, na maioria dos minérios e solos. É um metal que pode ser dissolvido por soluções ácidas e pelo nitrato de amônio. Quando queimado ou aquecido, produz o óxido de cádmio, pó branco e amorfo ou na forma de cristais de cor vermelha ou marrom.

É obtido como subproduto da refinação do zinco e de outros minérios, como chumbo-zinco e cobre-chumbo-zinco.

O homem expõe-se ocupacionalmente na fabricação de ligas, varetas para soldagens, baterias Ni-Cd, fabricação de tubos para TV, pigmentos, esmaltes e tinturas têxteis, fotografia, litografia e pirotecnia, estabilizador plástico, fabricação de semicondutores, células solares e lasers.

O cádmio existente na atmosfera é precipitado e depositado no solo agrícola na relação aproximada de 3 g/hectares/ano. Outras formas de contaminação do solo são através dos resíduos da fabricação de cimento, da queima de combustíveis fósseis e lixo urbano e de sedimentos de esgotos.

Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados. Sabe-se que a captação de cádmio pelas plantas é maior quanto menor o pH do solo. Nesse aspecto, as chuvas ácidas representam um fator determinante no aumento da concentração do metal nos produtos agrícolas.

A água é outra fonte de contaminação e deve ser considerada não somente pelo seu consumo como água potável, mas também pelo seu uso na fabricação de bebidas e no preparo de alimentos.

O cádmio é um elemento de vida biológica longa (10 a 30 anos) e de lenta excreção pelo organismo humano. , sendo o rim o órgão alvo primário nas exposições ao cádmio a longo prazo.


MERCÚRIO (Hg)

A progressiva utilização do mercúrio para fins industriais e o emprego de compostos mercuriais durante décadas na agricultura resultaram no aumento significativo da contaminação ambiental, especialmente da água e dos alimentos.

Uma das razões que contribuem para o agravamento dessa contaminação é a característica singular do Ciclo do Mercúrio no meio ambiente. A biotransformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metilmercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente.

O mercúrio é um líquido inodoro e de coloração prateada. Os compostos mercúricos apresentam uma ampla variedade de cores. O mercúrio e seus compostos são encontrados na produção de cloro e soda caústica (eletrólise), em equipamentos elétricos e eletrônicos (baterias, retificadores, relés, interruptores etc), aparelhos de controle (termômetros, barômetros, esfingnomanômtros), tintas (pigmentos), amálgamas dentárias, fungicidas (preservação de madeira, papel, plásticos etc), lâmpadas de mercúrio, laboratórios químicos, preparações farmacêuticas, detonadores, óleos lubrificantes, catalisadores e na extração de ouro.

O trato respiratório é a via mais importante de introdução do mercúrio. Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireóide, trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro. A exposição a elevadas concentrações desse metal pode provocar febre, calafrios, dispnéia e cefaléia, durante algumas horas.

As complicações incluem enfisema, pneumomediastino e morte; raramente ocorre falência renal aguda.Pode ser destacado também o envolvimento da cavidade oral (gengivite, salivação e estomatite), tremor e alterações psicológicas. A síndrome é caracterizada pelo eretismo (insônia, perda de apetite, perda da memória, timidez excessiva, instabilidade emocional). Além desses sintomas, pode ocorrer disfunção renal.

CROMO (Cr)

O cromo é obtido do minério cromita, metal de cor cinza que reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico. Entre as inúmeras atividades industriais, destacam-se: galvanoplastia, soldagens, produção de ligas ferro-cromo, curtume, produção de cromatos, dicromatos, pigmentos e vernizes.

A absorção de cromo por via cutânea depende do tipo de composto, de sua concentração e do tempo de contato. O cromo absorvido permanece por longo tempo retido na junção dermo-epidérmica e no estrato superior da mesoderme. A maior parte do cromo é eliminada através da urina, sendo excretada após as primeiras horas de exposição. Os compostos de cromo produzem efeitos cutâneos (irritação no dorso das mãos e dos dedos, podendo transformar-se em úlceras), nasais (quadro irritativo inflamatório, supuração e formação crostosa) bronco-pulmonares, renais, gastrointestinais e carcinogênicos.


MANGANÊS (Mn)

O manganês é um metal cinza semelhante ao ferro, porém mais duro e quebradiço. Os óxidos, carbonatos e silicatos de manganês são os mais abundantes na natureza e caracterizam-se por serem insolúveis na água.

Entre as principais aplicações industriais do manganês, destacam-se a fabricação de fósforos de segurança, pilhas secas, ligas não-ferrosas (com cobre e níquel), esmalte porcelanizado, fertilizantes, fungicidas, rações, eletrodos para solda, magnetos, catalisadores, vidros, tintas, cerâmicas, materiais elétricos e produtos farmacêuticos (cloreto, óxido e sulfato de manganês).

As exposições mais significativas ocorrem através dos fumos e poeiras de manganês.O trato respiratório é a principal via de introdução e absorção desse metal nas exposições ocupacionais. No sangue, esse metal encontra-se nos eritrócitos, 20-25 vezes maior que no plasma.Os sintomas dos danos provocados pelo manganês no Sistema Nervoso Central podem ocorrer desde os distúrbios do sono, dores musculares, dificuldade na fala e tremor até psicose maníaco-depressiva e a clássica síndrome que lembra o Parkinsonismo).

MANGANÊS


MANGANÊS


Nome do elemento:
Manganês


Símbolo Químico:
Mn


Número Atômico:
25


Peso Atômico:
54,938049


Grupo da Tabela:
7


Classificação:
Metal de Transição


Estado Físico:
Sólido


Origem do nome:
Do latim "magnes" que significa imã.


Introdução:
O manganês é um metal cinza brilhante, duro e é
oxidado superficialmente em contato com o ar, perdendo o brilho. É um metal de transição e pertence ao grupo 7 da Tabela Periódica.O elemento foi identificado por C. W. Scheele e T. Bergman e isolado por J. G. Gahn em 1774, pela redução do dióxido de manganês (MnO2) com carbono (C).O manganês é um metal abundante que ocorre na forma de minerais. É considerado um elemento estratégico na economia mundial, pois tem amplo uso comercial e distribuição geográfica desigual. É também, um importante elemento para vida animal e vegetal.


Densidade do sólido:
7,470 (g/cm3)


Ponto de Fusão:
1519,0 K


Ponto de Ebulição:
2334,0 K


Onde encontrar:
Os depósitos de manganês são abundantes na natureza, mas distribuem-se irregularmente.


Utilização:
- Aços especiais;- Na fabricação de cofres;
- Ligas com alumínio (Al) e antimônio (Sb);
- O dióxido de manganês é um descolorizador de vidro com impurezas de ferro;
- Colocação de vidros na cor da ametista (violeta), ele é responsável pela cor da ametista verdadeira;
- Os permanganatos são agentes oxidantes fortes e são usados em análise quantitativa e em medicina.
- O seu dióxido é usado no preparo químico de oxigênio, cloro e na secagem de tintas pretas.


Beijos, Nanda Pinha


sábado, 12 de maio de 2007

Chumbo

Nome:Chumbo

Simbolo:Pb

Classe:Metal

Serie Quimica:Representativo

Densidade:11340 kg/m³

Dureza:1,5

Calor específico:129 J/(kg.K)

Condutividade Elétrica:4,81 x 106 m-¹·Ω

Condutividade Térmica:35,3 W/(m.K)



O chumbo (do latim plumbum) é um elemento químico de símbolo Pb , número atómico 82 ( 82 prótons 82 elétrons ), com mass atómica igual a 207,2 u, pertencente ao grupo 14 da classificação periódica dos elementos químicos. À temperatura ambiente, o chumbo encontra-se no estado sólido.O chumbo se funde com facilidade (327,4ºC), com temperatura de vaporização a 1725ºC. Os estados de oxidação que pode apresentar são 2 e 4. É relativamente resistente ao ataque dos ácidos sulfúrico e clorídrico, porém se dissolve lentamente em ácido nítrico. O chumbo é um anfótero, já que forma sais de chumbo dos ácidos, assim como sais metálicos do ácido plúmbico.

O chumbo pode ser encontrado na água potável através da corrosão de encanamentos de chumbo. Isto é comum de ocorrer quando a água é ligeiramente ácida Este é um dos motivos para os sistemas de tratamento de águas públicas ajustarem o pH das águas para uso doméstico. O chumbo não apresenta nenhuma função essencial conhecida no corpo humano. É extremamente danoso quando absorvido pelo organismo através da comida, ar ou água.O chumbo pode causar vários efeitos indesejáveis, tais como:

-Perturbação da biosíntese da hemoglobina e anemia;
-Aumento da pressão sanguínea;
-Danos aos rins;
-Abortos;
-Alterações no sistema nervoso;
-Danos ao cérebro;
-Diminuição da fertilidade do homem através de danos ao esperma;
-Diminuição da aprendizagem em crianças;
-Modificações no comportamento das crianças, como agressão, impulsividade e hipersensibilidade.





Fico por aqui!

Beijos, Gabriella



fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Chumbo

Mercúrio

Nome:Mercúrio
Simbolo:Hg
Classe:Metal
Serie Quimica:Metal de transição
Densidade:13579,04 kg/m³
Dureza:1,5
Calor específico:140 J/(kg.K)
Condutividade Elétrica:1,04 x 106 m-¹·Ω
Condutividade Térmica:8,34 W/(m.K)

O mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente.O símbolo Hg, como todos os símbolos químicos, vem do latim "hydrargyrum" que significa prata líquida.O mercúrio é um elemento químico de número atômico 80 (80 prótons e 80 elétrons) e massa atómica 200,5 uma. À temperatura ambiente, o mercúrio encontra-se no estado líquido. Ele e o gálio são os únicos metais líquidos à temperatura ambiente.O mercúrio pertence ao grupo (ou família) 12 (anteriormente chamada 2B) e faz parte da classe dos metais de transição. Tal grupo é ainda chamado família do zinco, na tabela periódica. Seu ponto de fusão é –38,87ºC e entra em ebulição a 356,9ºC.. Pode ser usado em termômentros,barômetros,lâmpadas, medicamentos, espelhos, detonadores, corantes e outros.
Geralmente quem foi intoxicado pelo vapor do mercúrio pode apresentar sintomas como dor de estômago, diarréia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles com inflamação e sangramento nas gengivas, insônia, falhas de memória e fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atenção e até demência. Mas pode contaminar-se também através de ingestão. No sistema nervoso, o produto tem efeitos desastrosos, podendo dar causa a lesões leves e até à vida vegetativa ou à morte, conforme a concentração.

Espero que tenham gostado.

Beijos Gabriella

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercúrio_(elemento_químico)


sexta-feira, 11 de maio de 2007

Oii galera!
Primeira postagem para inaugurar nosso blogger,espero que tire muitas duvidas e passe muito conhecimento!

beijoos Thais,Gabriella,Laís,Lívia,Paôla,Fernanda e Vanessa.

Introdução:
Metais pesados são metais quimicamente altamente reativos e bio-acumulativos, ou seja, o organismo não é capaz de eliminá-los.
Quimicamente, os metais pesados são definidos como um grupo de elementos situados entre o cobre e o chumbo na tabela periódica tendo pesos atômicos ente 63,546 e 200,590 e gravidade específica superior a 4,0.
Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses metais, incluindo cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio, e zinco, para a realização de funções vitais no organismo. Porém níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Outros metais pesados como o mercúrio, chumbo e cádmio não possuem nenhuma função dentro dos organismos e a sua acumulação pode provocar graves doenças, sobretudo nos mamíferos.
Quando lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, esses elementos podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar.

Principais matais pesados contaminantes:
Arsênico:
Causa problemas nos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso.

Chumbo :
Atinge o sistema nervoso, a medula óssea e os rins.

Cádmio:
Causa problemas gastrointestinais e respiratórios.

Mercúrio:
Se concentra em diversas partes do corpo como pele, cabelo, glândulas sudoríparas e salivares, tireóide, sistema digestivo, pulmões, pâncreas, fígado, rins, aparelho reprodutivo e cérebro, provocando inúmeros problemas de saúde.

Cromo:
Provoca irritação na pele e, em doses elevadas, câncer.

Manganês:
Causa problemas respiratórios e efeitos neurotóxicos.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Metais_pesados
Vou,ficando por aqui...espero que tenham gostado!
Beijoo,Thais