domingo, 27 de maio de 2007

Autismo pode estar ligado a contaminação por metais pesados

Amostras de urina de centenas de crianças francesas trouxeram evidências para uma ligação entre autismo e exposição a metais pesados. Se validadas, as descobertas podem determinar que certos casos de autismo poderiam ser tratados com drogas que livram o corpo da contaminação desses metais.

Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são
precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença.

Sabe-se que o autismo tem um número não conhecido de causas genéticas e ambientais. Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, No Reino Unido, disse que achou um desses fatores. "É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos", disse ele à revista New Scientist.

Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.

Os pesquisadores conseguiram restaurar a concentração normal de porphyrin em 12 crianças através de um tratamento com drogas que elimina os metais pesasdos do organismo. Ainda não está provada uma melhora dos sintomas das crianças com autismo através deste tratamento, mas Lathe cita que as drogas pode ter um efeito benéfico.

http://tc.ciadocha.com/noticia_detalhe.asp?cod=1516

Beijos, Nanda Pinha

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